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Sonhos.

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Me olho no espelho...
Vejo um ser humano frustrado.
Me perco entre o que sou, o que penso que sou e o que os outros querem ou pensam que eu sou!
Ó céus! Quem poderá me ajudar a compreender o que se passa comigo?
Alterno subitamente entre os complexos de inferioridade e superioridade.
Penso que sou, deixo de ser. 
Creio que não, me vejo como tal.
Isto é um jogo? 
Quem está ganhando? 
Em que etapa eu me encontro?

-- 'Por favor, alguém pode me dar uma informação?
A que lugar 'dá' este caminho? 
Eu me deixei caído no decorrer do trajeto. Que pista eu deixei de seguir?'

Se for uma brincadeira (de mau gosto, por sinal!) e estiverem a me 'pregar uma peça', digo de pronto: 
"Basta! Vamos deixar de chacotas, pois não estou aqui para gracinhas. Já está de bom tamanho até este ponto, não vejo o que há de engraçado nisso tudo!"
-- Vida!? Ora pois... Para que serve isto? 
Não creio mais em nada. 
Minhas ilusões diluíram-se, a desilusão é companheira cruel, mostra a realidade nua e crua, tal qual é, sem o mínimo de pudor ou censura.

Calo-me, por hora. 
Estou com sono e meus sonhos chamam para conversarmos sobre o amanhã.
Decidiremos se ele virá!


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