Hei de gritar a dor latente
expor a ferida aberta
sangra, sangra, derrama
Hei de sorrir o amor descontente
repor as horas dissidentes
que jogaram-me à lama-cama
esconder-me-ei do mundo
de tudo que torna tua face para mim
escreverei no vento o que de cor senti
dissipando as falsas noções, me arrependi
de viver num eterno contraste
torturante
sufocante
de querer por ti.
[Sophie Di France]
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