Viva ao desamor.
Ao cansaço dos corações
que, amadores por opção,
impõem sua autoridade e cessam
sem perdão
as atividades amorosas.
Viva ao desamor.
À indiferença do ser amado
repousando sobre o teu amor-próprio
a vontade da ausência dita
sem ilusão
devorando tua sensibilidade.
Viva ao desamor
A embriaguez do afeto que cega
tresloucado gesto que impera
envolve tua racionalidade
na ilusão
de um dia viver a reciprocidade.
Viva.
Viva ao desafeto,
à desilusão,
à indiferença,
ao esquecimento,
à falta de lembrança,
ao descontentamento
à você.
Viva a morte das sensações
que ergueram teu ego
ascenderam tua alegria
elevaram tua alma
à paragens outrora cobiçadas.
Viva e morra, sem querer
que o amor venha
pois morrerás de uma ou de outra forma
amando ou desamando
desejando ou odiando
o ser adorado do teu eu.
MonaliZaFreitas
Um comentário:
Pelo amor de Deus!! Que que isso amiga!!? Que coisa mais linda e perfeita!! Amei!!!
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